domingo, 14 de abril de 2013

A idosa que reciclava vidas


REPASSANDO NOTICIA QUE ACHEI MARAVILHOSA DE  Fernando Nascimento [Com informações de Huffington Post]


Esta é uma foto de 1988, Lou Xiaoying e seu falecido marido, mostrados aqui com quatro bebês resgatados.

Uma mulher chinesa que passou sua vida na pobreza está sendo considerada uma heroína por salvar dezenas de bebês abandonados ao longo de sua vida.
De acordo com o jornal chinês Yanzhao, Lou Xiaoying de 88 anos resgatou mais de 30 bebês abandonados nas ruas de Jinhua, China, ao longo das últimas quatro décadas.
Juntamente com seu falecido marido, que morreu há 17 anos, Lou criou quatro das crianças órfãs, enquanto outros foram levados pelos familiares e amigos de Lou.
Agora com sérios problemas cardíacos e insuficiência renal, Lou – que ganhava a vida com material reciclado retirado de latas de  latas de lixo – está finalmente sendo reconhecida por seus anos de serviço silencioso, com muitas pessoas de sua comunidade sensibilizadas e a auxiliando em seus últimos dias
“A coisa toda começou quando eu encontrei o primeiro bebê, uma menina, por volta de  1972, quando eu estava  recolhendo  lixo. Ela estava deitada no meio do lixo, abandonada. Ela teria morrido se não a tivéssemos resgatado “, disse Lou, de acordo com o Daily Mail.
“Vê-la crescer e se tornar mais forte nos deu tanta felicidade e eu percebi que tinha um amor verdadeiro por cuidar de crianças. Percebi que, se tivemos força suficiente para recolher o lixo como não poderíamos reciclar algo tão importante como as vidas humanas”, continua.
Lou, que está sofrendo de insuficiência renal, está atualmente em um hospital na China.
Lou, que tem uma filha biológica, sozinha, adotou seu sexto filho – um menino que tinha encontrado em uma lixeira – aos 82 anos de idade.
“Mesmo já velha,  eu não poderia simplesmente ignorar o bebê e deixá-lo morrer no lixo. Ele parecia tão doce e tão carente. Eu tive que levá-lo para casa comigo”, disse sobre o pequeno  Qiling, de 7 anos.
Uma das filhas adotivas de Lou,  Zhang Juju,  de 33 anos, disse que, apesar da pobreza extrema de sua mãe, ela sempre tentou proporcionar a melhor vida possível para “os filhos resgatados”.
“[Mesmo já velha] nada a impediu de continuar”, disse Zhang a um site de notícias chinês, acrescentando que sua mãe saía três ou quatro vezes ao dia para a coleta de lixo, mesmo quando começou a ficar doente.
De acordo com a estatal chinesa a agência de notícias Xinhua, Lou ainda está pensando em seus filhos amados, mesmo depois de se tornar tão doente que  já mal pode falar ou se mover.
“Eu não tenho mais muitos dias de vida [mas] o que eu quero ver mais do que tudo é Qiling ir para a escola. Dessa forma, mesmo depois que eu me for, não haverá arrependimentos deixados em minha vida “,  disse à Xinhua na cama do hospital.
Esta foto de 25 de julho de 2012, mostra Lou no hospital cercada por sua família. Seu filho Qiling de 7 anos de idade, está à esquerda da fotografia e sua filha, Jingjing Zhang, segura o próprio filho.
Embora Lou não tenha conseguido enviar seus três filhos mais velhos para a escola, ela conseguiu colocar Zhang e  outra filha de 33 anos de idade, já na escola secundária.
Como a história de Lou de heroísmo e amor faz manchetes na China, as pessoas em sua comunidade,  começaram a apoiar e promover a missão de sua vida.
Um esforço de angariação de fundos on-line foi iniciado para ajudar a compensar as contas da mulher no hospital e uma escola primária na cidade natal de Lou se ofereceu para receber o jovem Qiling por um valor reduzido na mensalidade.
“Este é o último desejo de Lou e devemos ajudá-la a conseguir isso”, disse o Diretor da Escola Primária de Jinhua , Zhang Fangxiao, que se disse que era extremamente comovido com a historia de Lou.

Encontro das UNATIs de todas a Universidades Federais em setembro, em Foz do Iguaçu.


Assunto: Inscrições Para o 1º Congresso Internacional da ABrUnATI - 13º Fórum de Coordenadores de Projetos de Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior & 12º Encontro Nacional de Estudantes de Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior.

 
Olá Amigos(as)
Associação Brasileira das Universidades Abertas daTerceira Idade - ABrUnATI foi fundada em 01/06/2012 com um objetivo único de desenvolver atividades ligadas às questões inerentes ao processo de envelhecimento humano, bem como a valorização da pessoa idosa e sua inclusão na sociedadeatravés de ações no cunho da Universidade.

Com a finalidade de apresentar as propostas da ABrUnATI e principalmente refletir sobre a população idosa do nosso país se realizará de 29 de Setembro 02 de Outubro de 2013 o 1º Congresso Internacional da ABrUnATI que se agrega ao já conhecido 13º Fórum Nacional de Coordenadores de Projetos de Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior 12º Encontro Nacional de Estudantes de Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior.

Dessa vez coube a Universidade Aberta da Terceira Idade daUniversidade do Estado do Oeste do Paraná -UnATI.UniOeste a ser a Instituição sede, coordenando, planejando e organizando todas as ações do evento em parceria, com ampla e total colaboração, das Coordenações Nacionais e Instituições que sediaram os últimos Fóruns.

1º Congresso Internacional da ABrUnATI se propõem a serum espaço aberto de grandes debates com a presença deCoordenadores, Professores, Pesquisadores, Profissionais, Alunos de Instituições Universitárias, Alunos da Terceira Idade e pessoas interessadas pelos temas propostos, cujosresultados certamente serão um passo a mais na projeção emelhoria da qualidade do envelhecimento humano no nossopaís.

As inscrições estarão abertas, impreterivelmente, até o dia 30 de Abril de 2013 para submissão de Trabalhos Científicos, onde todas as normas, como se associarvalores de inscrições,Programação Científicalocal e demais informações poderão ser obtidas na Home page www.forumncti.com.br.

Participe, venha debater conosco os problemas e possíveis soluções para uma população crescente de um Brasil que esta rapidamente envelhecendo.

Marcos Teodoro
Diretor de Comunicação Social e Eventos da ABrUnATI
Assessor de Comunicação Social da UnATI.Uerj 
Marcos Teodoro
Assessor de Comunicação Social Matr.26922-5
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Aberta da Terceira Idade
Assessoria de Comunicação Social
Tel. 2334.0053/ 2334.0131/ 2334.0168/ 2334.0604/ 9136.8447
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Twitter.com/unatiuerj

FORUM DE ESCUTA: Porque POBREZA?


Logo este fórum chega em Manaus, temos que estar atentas e se possível participar, se liguem meninas...


O Canal Futura convida para o Fórum de Escuta Por Que Pobreza.

Data: 18 de abril
Hora: 14h
Local: Holiday Inn São Luis (Av. Castelo Branco, 375).

O evento integra um grupo de 4 fóruns regionais (Manaus, São Paulo, Curitiba e São Luis) da primeira etapa do projeto Por Que Pobreza (Why Poverthy). A ideia é ouvir a sociedade civil sobre como se dá a pobreza no Maranhão, suas peculiaridades e como enfrentá-la.

Sobre o projeto:

O Por Que Pobreza é um projeto de mobilização social em torno da temática pobreza e desigualdade que visa didatizar e exemplificar o que é pobreza no Brasil e ainda propor uma linha de ataque e enfrentamento as causas dessa pobreza.

O Canal Futura assume esse compromisso a partir do envolvimento com a Steps Internacional, que em conjunto com parceiros de transmissão, produziu oito documentários dirigidos por respeitados e premiados diretores deste segmento. Cada filme traz um questionamento desafiador tento a pobreza e a desigualdade como foco. 

O Canal Futura, além de exibidor, é responsável por uma série de ações de mobilização em torno da temática. 

O Futura desenvolverá ao longo de 2013 e 2014 diversas ações e produtos sobre o tema, entre eles, a realização de 4 fóruns regionais (Manaus, São Paulo, Curitiba e São Luis), e um nacional, previsto para maio, no Rio de Janeiro.

As demais ações envolve, entre outros:
  •  Diagnóstico e mapeamento de instituições – wikimapa;
  •  Produção da série de programas  de TV“Diz Aí”;
  •  Produção da Maleta Futura;
  • Matérias jornalísticas e entrevistas nos programas do Futura;
  • Blogs dos programas Diz Aí e Conexão Futura;
  • Sinergia com projetos A Cor da Cultura e Diz aí – enfrentamento ao extermínio de jovens.


Kélem Cabral
Jornalista, mobilizadora e educadora popular
(091) 8112-2623
(091) 9209-6092 (funcional)
Twitter: @kelemcabral
skype: kelem.cabral


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Concita Maia participa do lançamento do programa Mulher: Viver Sem Violência



Concita Maia participa do lançamento do programa Mulher: Viver Sem Violência



A secretária de Políticas para as Mulheres Concita Maia, esteve em Brasília na última semana para a solenidade de abertura do Programa Mulher: Viver Sem Violência, lançado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e pela ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
O Mulher: Viver Sem Violência vai integrar serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para trabalho, emprego e renda. A iniciativa propõe, aos governos estaduais, estratégias para melhoria e rapidez no atendimento às vítimas da violência de gênero. “A Lei Maria da Penha é mais forte que toda e qualquer violência cometida contra as mulheres. Estamos fortalecendo a capacidade de ação do Estado brasileiro no enfrentamento à violência, na atenção às mulheres e no combate à impunidade. Esse é o compromisso que assumimos com as brasileiras nos dez anos de SPM”, declara a ministra Eleonora Menicucci.
Em dois anos, serão investidos R$ 265 milhões, sendo R$ 137,8 milhões, em 2013, e R$ 127,2 milhões, em 2014. O total será aplicado da seguinte forma: R$ 115,7 milhões na construção dos prédios e nos custos de equipagem e manutenção, R$ 25 milhões na ampliação da Central de Atendimento à Mulher- Ligue 180, R$ 13,1 milhões na humanização da atenção da saúde pública, R$ 6,9 milhões na humanização da perícia para aperfeiçoamento da coleta de provas de crimes sexuais e R$4,3 milhões em serviços de fronteira.
Orientações sobre trabalho, emprego e renda – Partindo de diagnósticos sobre as condições sociais, econômicas e de rendimento da usuária, a Casa da Mulher Brasileira fará encaminhamentos para cursos de formação e qualificação profissional, entre eles o Pronatec/Brasil sem Miséria e o Mulheres Mil.
Transformação para Disque 180 – A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da SPM, passará a ser um disque-denúncia com acionamento imediato das polícias militares de todo o país, como já ocorre com situações de tráfico de mulheres, com ativação de urgência para a Polícia Federal, e de cárcere privado, para o Ministério Público. A partir do programa Mulher: Viver sem Violência, em atendimentos classificados como urgentes, o Ligue 180 fará encaminhamento direto para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo 192, ou da Polícia Militar, pelo 190.
Mais acesso à justiça – Em cooperação técnica com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional dos Ministérios Públicos (CNMP) e o Conselho Nacional dos Defensores Públicos-Gerais, o governo federal propõe a articulação de operadores e operadoras de justiça para atuação na Casa da Mulher Brasileira. Firmado pela presidente Dilma, o acordo prevê a atuação desses profissionais em juizados, promotorias e defensorias públicas nas instalações do programa.
Mudança cultural – Cinco campanhas de massa para combater a violência e exploração sexual, igualdade de gênero e enfrentamento à violência doméstica serão desenvolvidas. Terão como foco a sensibilização e conscientização sobre direitos, o alerta acerca da gravidade do fenômeno e a busca de adesão para o fim da impunidade.
Operação da rede integrada – Nos atos, a presidenta Dilma e a ministra Eleonora firmaram decretos, portarias e acordos que estabelecem o fluxo dos centros integrados, o atendimento humanizado e custódia de provas e a cooperação técnica com o sistema de justiça.
Serviços nas fronteiras – Seis núcleos de atendimento às mulheres em situação de violência nas fronteiras do Brasil com a Bolívia, Guiana Inglesa, Paraguai e Uruguai serão criados até o final de 2014. O montante de R$ 3 milhões será aportado em Bonfim (RR), Brasiléia (AC), Corumbá (MS), Jaguarão (RS), Ponta Porã (MS) e Santana do Livramento (RS). Cada centro receberá, da SPM, R$ 360 mil para reforma e aquisição de equipamentos. Por sua vez, o Ministério da Saúde destinará R$ 140 mil para aperfeiçoamento dos serviços, em cada município fronteiriço.
Governo lança Programa Mulher, Viver sem Violência
FONTE: http://www.omoradoronline.com.br
Geral
Qui, 04 de Abril de 2013 14:24
O governo federal lançou o Programa Mulher, Viver sem Violência. O programa prevê a construção de centros chamados Casa da Mulher Brasileira, que integrarão serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimentto, abrigamento e orientação para o trabalho, emprego e renda em todas as 27 capitais brasileiras.
“A mulher terá todos os serviços, sem precisar peregrinar atrás de cada um deles”, disse a ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci. Ela explicou que serão investidos R$ 265 milhões até 2014, sendo R$ 115,7 milhões na construção dos centros, compra de equipamentos e manutenção, R$ 25 milhões na ampliação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, R$ 13,1 milhões na atenção à saúde, R$ 6,9 milhões na humanização da perícia para aperfeiçoamento da coleta de provas de crimes sexuais.
O custo médio de cada centro é estimado em R$ 4,3 milhões, incluindo construção e aquisição de equipamentos. O governo espera atender cerca de 200 mulheres por dia e 72 mil por ano em cada um deles.
Também serão investidos R$ 4,3 milhões em serviços de fronteira, aumentando o número de centros de atenção às mulheres nas fronteiras e estendendo os serviços para as regiões próximas à Bolívia, Guiana Francesa, Guiana Inglesa, ao Paraguai, ao Uruguai e à Venezuela. Atualmente, há três centros de atenção à mulher nas regiões fronteiriças. Além de apoio a migrantes, os centros também atuarão no combate ao tráfico de pessoas.
O modelo é inspirado no implantado em El Salvador, que tem o Cidade da Mulher, um centro de atendimento e assistência às mulheres, que reúne desde serviços de saúde até cooperativas de crédito. Na visita que fez à presidenta Dilma Rousseff no início do mês, a primeira-dama do país, Vanda Pignato, que é brasileira, explicou que cerca de 20 estruturas de Estado funcionam em um mesmo local. “Numa mesma manhã, a mulher faz o que levaria meses para resolver”, disse na ocasião.
Mapa da violência
Segundo o Mapa da Violência, publicado em 2012, pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), mais de 92 mil mulheres foram assassinadas no país entre os anos de 1980 e 2010, tendo quase metade dessas mortes se concentrado apenas na última década. Em 2011, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, registrou 70.270 atendimentos a mulheres vítimas da violência. A maioria delas tinha entre 15 e 29 anos e foi agredida por maridos ou namorados.


PROGRAMA MULHER: VIVER SEM VIOlÊNCIA

Lançamento do Mulher: Viver Sem Violência.





Lançado dia (13/03) pela presidenta Dilma Rousseff e pela ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-PR), ele foi bem recebido por entidades, ativistas e especialistas no combate à violência de gênero, diante da expectativa que estimule a denúncia e, ao mesmo tempo, melhore o acolhimento às mulheres nos diferentes serviços.
“O programa como um todo tem muitos méritos e deve mesmo ser festejado e incentivado.
Ele pode em médio e longo prazo impactar diretamente na vida das mulheres e contribuir para que elas rompam o ciclo de violência em que estão inseridas”, considera Wânia Pasinato, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da USP.
O governo federal deve repassar pelo programa R$265 milhões para serviços integrados de atendimento a mulheres em situação de violência nos próximos anos, sendo R$137,8 milhões, em 2013, e R$127,2 milhões, em 2014.
Os recursos serão aplicados na construção em cada capital do País de uma Casa da Mulher Brasileira – centros onde funcionarão serviços públicos de segurança, justiça, atendimento psicossocial e orientação para trabalho, emprego e geração de renda, segundo informações da Campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha.
Prevê ainda a implementação de núcleos de atendimento às mulheres em regiões de fronteiras, aportes na humanização do atendimento às vítimas de violência sexual por profissionais da saúde e da segurança pública, e em campanhas de conscientização e prevenção à violência de gênero.
A perspectiva, no médio e longo prazos, é que ele ajude a diminuir os índices de violência contra a mulher.
“A gente sabe que grande parte das notificações de casos de violência que chegam às delegacias acontece porque as mulheres sabem que existem os serviços de atenção.
Então, com o apoio desses centros e a divulgação da existência deles, certamente as denúncias vão aumentar, as mulheres vão se sentir encorajadas”, avalia a advogada Leila Linhares Barsted da ONG Cepia (Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação).
“Os centros serão uma porta de entrada importante para que essas mulheres tenham acesso à justiça, seja à institucional, via Ministério Público, Defensoria Pública etc., seja à justiça social, já que uma parte grande da violência tem como complemento o não acesso dessas mulheres a um conjunto de direitos previstos na Lei Maria da Penha, como o acesso ao trabalho”, complementa.
O custo médio de cada centro é estimado em R$ 4,3 milhões, incluindo construção e aquisição de equipamentos, e o governo espera atender cerca de 200 mulheres por dia e 72 mil por ano em cada um deles, segundo informações da Agência Brasil.
Para a ministra Eleonora Menicucci, o programa representa um passo adiante no compromisso assumido pela Secretaria de Mulheres.
“Estamos fortalecendo a capacidade de ação do Estado brasileiro no enfrentamento à violência, na atenção às mulheres e no combate à impunidade”, afirmou a ministra no lançamento do Mulher: Viver sem Violência.

Impactos positivos

Para a senadora Ana Rita Esgario (PT-ES), relatora da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investiga a violência contra a mulher, o programa pode ter impactos positivos em médio e longo prazo.
“O programa vem atender a uma necessidade de que as políticas possam ser executadas de forma integrada e articulada entre todos os poderes e órgãos.
Integra no mesmo espaço físico todos os serviços relacionados aos sistemas de segurança, justiça, assistência social, e também da área de geração de renda e acesso ao mercado de trabalho”, destaca.
A senadora vê na integração uma dupla vantagem: para a mulher, representa um acesso maior e mais fácil aos equipamentos, já que eles não só estarão reunidos em um mesmo local, como as Casas contarão com serviços de transporte (via Ligue 180) para buscar mulheres quando necessário.
Pelo lado do poder público, representa ainda uma otimização de recursos, pois um só equipamento público irá efetuar o que antes seria dispersado em vários outros, como delegacias, centros de referência, casas abrigo, para mencionar apenas alguns.
“Hoje, muitas mulheres deixam de fazer a denúncia porque têm receio se ela vai de fato surtir algum efeito em seu favor e, infelizmente, em alguns lugares ela não surte mesmo.
A existência dos serviços juntos e disponíveis é o símbolo da segurança”, avalia a senadora. Para ela, é fundamental, assim, integrar ações de segurança e justiça com promoção de autonomia financeira.
“A mulher vê também a possibilidade de superar uma situação de violência pela inserção no mercado de trabalho, pois o receio de perder a fonte de renda e, assim, a condição de manter os filhos muitas vezes impede a denúncia”, aponta.
O programa, segundo Ana Rita, pode se tornar ainda um símbolo grande do compromisso brasileiro com o fim da violência de gênero e, assim, ter um efeito preventivo.
“A presença física desse centro em uma cidade tem uma simbologia muito grande de que a violência não será tolerada e isso acaba contribuindo no imaginário dos homens”, explica. (Portal Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha)


domingo, 7 de abril de 2013

NOVA ARMA CONTRA OS ESTUPRADORES

Nova arma contra o estupro!!!!!



Na África do Sul, um em cada quatro homens comete estupro. 
Veja que ideia genial!!!
O estupro tornou-se um problema endêmico na África do Sul, então uma técnica da área médica, chamada Sonette Ehlers desenvolveu um produto que imediatamente chamou a atenção mundial. Ehlers nunca se esqueceu de uma vítima de estrupo lhe dizendo, "Se ao menos eu tivesse dentes lá embaixo." Algum tempo depois, um homem chegou ao hospital no qual Ehlers trabalha com uma dor terrível, por conta do ziper que havia fechado sobre seu pênis. Ehlers misturou as duas imagens e desenvolveu um produto chamado Rapex.
O produto parece um tubo, com fisgas dentro. A mulher o coloca como um absorvente interno, através de um aplicador, e qualquer homem que tentar estuprar a mulher irá se rasgar com as fisgas e precisará ir a um hospital para remover o Rapex.
Quando os críticos reclamaram que se tratava de uma punição medieval, Ehlers respondeu, "Uma punição medieval para uma atitude medieval."
A ideia de haver dentes num lugar tão inesperado é aterrorizador a qualquer homem e, segundo a sua inventora, a simples visão do mecanismo já inibe a ação de estupradores. Ela conta que um diretor de polícia disse a ela que, depois de uma apresentação do produto, eles ficaram três meses sem registrar nenhuma queixa de violência contra mulher.
A camisinha é cheia de farpas que ficam na parte interna e, depois que ela morde, só solta com ajuda médica. Daí, além do desconforto de ter seus órgãos genitais perfurados, o homem também vai ter que conviver pra sempre com o estigma de estuprador.

Formalização do trabalho doméstico tem impacto positivo na economia e na redução da pobreza



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Formalização do trabalho doméstico tem impacto positivo na economia e na redução da pobreza
ONU Mulheres, Centro Internacional de Políticas para Crescimento Inclusivo (IPC-IG) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) lançam estudo sobre os impactos da aprovação da PEC do Trabalho Doméstico.

Brasília, 01 de abril de 2013 – Apesar da aprovação em segundo turno pelo Senado Federal na última semana, e prestes a ser promulgada, a Proposta de Emenda à Constituição que pretende igualar os direitos dos empregadas domésticos aos dos demais trabalhadores no país ainda provoca muita polêmica. No embate, uma das questões recorrentes contra a formalização é o aumento no custo de contratação de serviços domésticos, que poderia levar a uma redução na demanda, acarretando demissões em massa e mais trabalho informal. Na direção contrária, o estudo fornece subsídios para a afirmação de que a PEC e a formalização vêm corrigir uma dívida histórica para com milhões de mulheres brasileiras, além de gerar crescimento econômico para o país.
Antecipando-se à eclosão do debate, o estudo “Impactos de Bem-Estar de Mudanças no Mercado de Serviços Domésticos Brasileiro” buscou avaliar os efeitos diretos da formalização do trabalho doméstico bem como os impactos desencadeados no restante da economia. A pesquisa simula resultados a partir do consumo das famílias que dependem do trabalho doméstico: um crescimento de aproximadamente R$ 19 bilhões (US$ 9,5 bilhões) a preços de 2011 no PIB brasileiro e a geração de 630.000 empregos indiretos – principalmente nos setores de produção de eletrodomésticos e em relação a serviços de saúde – poderiam ser atribuídos ao aumento da renda dos trabalhadores.
Desenvolvido pelo Prof. Edson Paulo Domingues e pela pesquisadora Kênia Barreiro de Souza, ambos do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais, o estudo foi financiado pela ONU Mulheres no âmbito do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, com recursos oriundos do Fundo para o Alcance dos Objetivos do Milênio (F-ODM) do governo espanhol, e desenvolvido em parceria com o Centro Internacional de Políticas para Crescimento Inclusivo (IPC-IG), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Finalizado em 2012, o estudo está sendo publicado hoje, 01 de abril de 2013, pela ONU Mulheres e pelo IPC.
Entre 2005-2011 a demanda por trabalho doméstico se manteve estável no Brasil, de acordo com as estatísticas oficiais de emprego mensais, enquanto a média salarial da categoria durante este período aumentou em cerca de 10% ao ano.
O estudo mostra que os ganhos em rendimento no fundo da pirâmide social geram benefícios para o bem-estar da sociedade como um todo, e que a demanda por serviços domésticos se mantém estável, mesmo que haja aumento de custos deste tipo de trabalho.
Um resumo da pesquisa pode ser encontrado em:
Para fazer o download da pesquisa completa, acesse:

Histórico e metodologia
Desde o final de 2010 que a ONU Mulheres tem interesse em realizar um estudo sobre os custos e benefícios da formalização do trabalho doméstico no Brasil, principalmente porque um dos argumentos mais citados contra a formalização do trabalho doméstico é que esta poderia gerar mais desemprego e aumentar o estresse econômico.
A parceria com o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) foi fundamental para a realização da pesquisa. O IPC-IG no Brasil é um fórum global do PNUD para a Cooperação Sul-Sul cujo objetivo é produzir e divulgar estudos e recomendações de políticas públicas para o crescimento inclusivo a partir de experiências inovadoras nos países em desenvolvimento.
Durante as discussões preparatórias para a pesquisa, surgiu a ideia de usar um modelo dinâmico de equilíbrio geral econômico como uma ferramenta que poderia ser muito útil, com a vantagem de que este modelo permitiria a construção de simulações e a realização de uma análise macroeconômica dos efeitos multiplicadores das mudanças nos custos do trabalho doméstico.
Assim, de forma inovadora, esta pesquisa utiliza um modelo de equilíbrio geral econômico computacional adaptado para a realização de análises sociais. Vários países utilizam esses modelos atualmente, mas seu uso concentra-se principalmente em estudos de comércio internacional e transporte. Apenas recentemente este tipo de modelo começou a ser usado para análises sociais.
“Agregado aos esforços da ONU Mulheres em promover a importância da agenda do trabalho decente fundamentada em valores de justiça social, a pesquisa também forneceu uma justificativa econômica para a ratificação da Convenção sobre Trabalho Decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Convenção 189. A ONU Mulheres tem trabalhado em conjunto com a OIT, especialmente apoiando organizações de trabalhadoras domésticas em suas demandas por direitos trabalhistas”, diz Rebecca Tavares, representante da ONU Mulheres no Brasil.
A ONU Mulheres caminha junto à sociedade civil e aos governos para construir sociedades que visem à equidade de gênero e o empoderamento das mulheres em todas as suas esferas. Esperamos que esta pesquisa seja relevante para a discussão em torno da formalização do trabalho doméstico no país, e que ajude a fomentar ideias e soluções que promovam a inclusão social de todos os integrantes da sociedade brasileira.





Assessoria de Comunicação
Gisele Netto



ONU Mulheres é a Entidades das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. A ONU Mulheres foi criada para acelerar o progresso e o atendimento das demandas das mulheres e meninas em todo o mundo. Para mais informações, acesse: www.unifem.org.br

Em março de 2012, foi realizado um curso, na cidade de Lisboa, em Portugal, denominado "para além da masculinidade hegemônica". Como os links para os textos, vídeos, continuam disponíveis e por ser um material muito sutil e relevante, publico neste BLOG do NEGA.
FONTE  http://www.umarfeminismos.org/projectobig/index.php/o-que-e-o-big-ei/cursos-livres/cursos-realizados/126-para-alem-da-masculinidade-hegemonica


Tb neste site abaixo a íntegra da palestra de Daniel Cardoso no Curso, excelente fala:

http://danielscardoso.net/index.php/pt/homepage/79-ptwebsite/activism/118-novasmascumar2012


A 31 de Março de 2012 realizou-se, no Centro de Cultura e Intervenção Feminista, o segundo curso livre intitulado “Para Além da Masculinidade Hegemónica”, no âmbito do projecto big~Ei, contando com uma audiência de cerca 50 pessoas.
A conferência de abertura esteve a cargo de Miguel Vale de Almeida (antropólogo e professor associado com agregação no ISCTE-IUL, investigador do CRIA). Na conferência de abertura, Miguel Vale de Almeida, para além de referir o conceito de masculinidade hegemónica e identificar as características associadas a essa masculinidade hegemónica, procurou evidenciar a pluralidade de masculinidades existentes que, inevitavelmente, rompem com a masculinidade hegemónica. Reflectir criticamente sobre as transformações sociais que decorrem da existência de uma pluralidade de masculinidades foi tema que se seguiu ao longo de toda a sua intervenção.
Foto 1
Seguiu-se o painel “Construção e Impactos da Masculinidade Hegemónica” que contou com as intervenções da Maria do Mar Pereira – Construção da masculinidade na escola, Bruno Monteiro – A construção da masculinidade numa fábrica no norte do país e, António Manuel Marques – A masculinidade na cirurgia, com moderação de Olímpia Pinto. Segundo as palavras da Maria do Mar (professora auxiliar de estudos de género no Centre for Interdisciplinary Gender Studies da Universidade de Leeds e investigadora no CEMRI, Universidade Aberta) “a escola é um espaço de negociação intensiva da masculinidade e feminilidade (…)”. Mediante a apresentação de uma investigação numa escola na cidade de Lisboa, Maria do Mar procurou analisar dois aspectos na sua investigação: como é que através do uso do espaço e uso do corpo se produzem e demonstram masculinidades hegemónicas em contexto escolar e como se regulam masculinidades subordinadas, a fim de se manter sólida a masculinidade hegemónica.

Por sua vez, Bruno Monteiro (sociólogo, investigador associado no Instituto de Sociologia, Universidade do Porto, e investigador colaborador do Instituto de História Contemporânea, Universidade Nova de Lisboa) dedicou a sua intervenção numa exposição sobre a construção da masculinidade numa fábrica do norte do país. Nesta sua abordagem, Bruno Monteiro analisou como quotidianamente é construída e reconstruída aquilo que é genericamente designado como “cultura de oficina”. Para tal, inseriu-se na comunidade fabril tendo sido contratado como operador de máquina durante 14 semanas. Mais tarde, em 2008, foi viver para a comunidade industrial como forma de complementar a sua pesquisa e, no mesmo ano, foi jogador no clube de futebol “Heróis Futebol Clube”.

Como última intervenção, António Manuel Marques (docente da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal, doutorado em Psicologia Social e investigador na área da sexualidade, da saúde e do género) apresentou as questões da masculinidade na cirurgia. Constatou, num trabalho terminado em 2007, que existia um número elevado e, em constante crescimento, de mulheres profissionais na área da medicina. Contudo, verificou-se, uma fraca presença de médicas na especialidade de clínica geral.
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O segundo painel, intitulado “Masculinidades Alternativas”, contou com as intervenções de Daniel Cardoso, Cristiana Pena e Carlos Gonçalves Costa, com a moderação de Joana Sales.

Daniel Cardoso (professor assistente na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e Doutorando em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa) iniciou a mesa abordando diferentes questões relacionadas com as novas masculinidades, nas relações afectivo-sexuais, nas sociedades ocidentais contemporâneas. Segundo as suas palavras, “cada vez mais as pessoas entram e saem de relações afectivas e/ou sexuais procurando acima de tudo estar bem e sentirem-se bem dentro dessas relações (…)”. Cristiana Pena (doutoranda em Media & Communications – Goldsmiths/University of London e mestre em Estudos sobre as Mulheres pela Universidade Aberta de Lisboa e em Cultura Visual pela Middlesex University, Londres) fez a sua intervenção sobre masculinidades lésbicas referindo diferentes autoras que estudaram/investigaram as questões relacionadas com essas masculinidades.“Negociando velhas e novas masculinidades” foi o título do último painel da manhã com a intervenção de Carlos Gonçalves Costa (mestre em Psicologia Social). A sua intervenção centrou-se na apresentação de dados do projecto de investigação, em curso, “Homens nas margens, idade, etnicidade, orientação sexual e trajectórias profissionais na construção da masculinidade não hegemónica”. Em termos metodológicos, Carlos Costa refere que se privilegiaram as relações mutuamente constitutivas das identidades sociais e dominaram a forma como essas categorias interagem a determinados níveis.
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O painel III – “Para além da hegemonia: masculinidades feministas” contou com as intervenções de João Pereira e Santiago Guillamon. João Pereira (técnico superior da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género), convidado a falar sobre masculinidades feministas, refere que não tem sentido, em Portugal, uma energia e um impulso dos homens feministas e não feministas em discutirem as suas masculinidades. Ainda para este painel foi importante ter uma perspectiva sobre a experiência do Estado Espanhol tendo-se contado, para tal, com a presença de Santiago Guillamon, diplomado em trabalho social pela Universidade de Múrcia e membro da Associação de Homens pela Igualdade de Género. Santiago expõe não só a experiência do Estado Espanhol, em matéria de Igualdade de Género, como refere que a associação possibilita uma forte reflexão e questionamento sobre a masculinidade.

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Com o intuito de promover a troca de experiências individuais de vivências para além da masculinidade hegemónica, o curso livre promoveu uma Mesa Redonda contando com as presenças de Júlia Pereira, Mi Guerreiro, Lara Crespo, Filipe Fialho, Paulo Jorge Vieira e Ulício Cardoso, que, com a moderação de Magda Alves, relataram as suas experiências pessoais, cruzando análises de classe, etnia, orientação sexual, etc.

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A conferência de encerramento esteve a cargo de João Manuel de Oliveira (investigador em pós doutoramento na Universidade do Minho e Visiting Fellow do Birkbeck Institute of Social Research, University of London) e Lígia Amâncio (licenciada em Psicologia e Educação pela Universidade de Paris VIII, doutorada em Sociologia pelo ISCTE e professora catedrática de psicologia social do ISCTE-IUL desde 2002). Lígia Amâncio abordou a questão das masculinidades numa perspectiva histórica e de movimentos sociais, enquanto João Oliveira se debruçou a sua intervenção sobre teoria feminista e sua relação com as masculinidades.
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Diálogos SUAPE

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X Encontro Regional Nordeste de Travestis e Transexuais


X Encontro Regional Nordeste de Travestis e Transexuais





A AMOTRANS-PE, em parceria com a ANTRA e o Fórum LGBT de Pernambuco, realizará entre 2 e 5 de maio, o X Encontro Regional Nordeste de Travestis e Transexuais tendo como tema “Orgulho de sermos Trans nordestina”. O evento reunira 60 pessoas Trans de todo nordeste e dará início a uma nova forma de metodologia de eventos Trans.

O evento reunira 60 pessoas Trans de todo nordeste e dará início a uma nova forma de metodologia de eventos Trans.



chopelly@hotmail.com
Chopelly Glaudystton Pereira dos Santos
Secretaria de mobilização e organização da ANTRA
Conselheira nacional de promoção a cidadania LGBT
Presidente da amotrans-pe
Coordenadora Trans do Fórum LGBT de Pernambuco
(81) 9939-7291